Persistência (Pedro Galvão)

Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica (2015)
João Branquinho e Ricardo Santos (eds.)
Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa
Como persistem os objectos materiais no tempo? Começa-se por explicar as três perspectivas filosóficas principais sobre a persistência: o du- racionismo, o perduracionismo e o aduracionismo (ou teoria das fases). Dado que os perduracionistas e os aduracionistas recorrem a partes temporais na sua explicação da persistência, são conhecidos como “tetradimensionalistas”. Quatro argumentos centrais a favor do tetradimensionalismo são então apresentados e discutidos: os argumentos, de David Lewis, das temporárias intrínsecas e da fissão pessoal, a solução das partes temporais para os paradoxos da constituição material e, por fim, o argumento da vagueza, de Theodore Sider.

Palavras-chave: tempo, partes temporais, duracionismo, perduracionismo, aduracionismo.
How do material objects persist in time? This paper begins by introducing the three main philosophical accounts of persistence: endurantism, perdurantism, and exdurantism (or stage theory). Since both perdurantists and exdurantists appeal to temporal parts in their accounts of persistence, they are known as “four-dimensionalists”. Four major arguments for four-dimensionalism are then presented and discussed: David Lewis’s arguments from temporary intrinsics and personal fission, the temporal parts solution to the paradoxes of material constitution, and Theodore Sider’s argument from vagueness.

Keywords: time, temporal parts, endurantism, perdurantism, exdurantism.

Conteúdo

1. Partes temporais
2. Temporárias intrínsecas
3. Fissão pessoal
4. Coincidência material
5. Vagueza e composição

DOI: https://doi.org/10.51427/cfi.2021.0064

How to cite this article:
Pedro Galvão. Persistência. In Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica (2015), João Branquinho e Ricardo Santos (eds.), Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.